segunda-feira, 1 de novembro de 2010



Silêncio, nada mais do que um interminável silêncio.
Não há sons de alegria, não há sons de louvor.
Em sua mente está a lembrança do "Abra a sua boca", "Louve", "Fale Comigo"; porém não há palavra.
Sua expressão é de seriedade, seu olhar o mais triste, em seu coração o sentimento de derrota, de incapacidade, de que parece que está demorando tanto.
Constantemente lembra-se de que tem com Quem contar, mas a dor a faz se calar. E se sente tão só, sabe que detrás seu Amado está acenando e dizendo: Querida, estou aqui, fale Comigo novamente; porém ela continua em seu silêncio.
Acorde! Será que não percebestes que enquanto não houver palavras ao invés de lágrimas (estas até podem acompanhar, porém não podem ficar em silêncio) não haverá mudaça?
Se tudo foi feito ao som de palavras, a sua restauração também assim será!
Abra a tua boca, profetiza filho do homem, para que assim do vale de ossos secos um exército forte se levante.

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